Dança e teatro para contar a história cristã
Alunos da escola de dança apresentam hoje (11), em sessões pela manhã, tarde e noite, Semana Santa - Uma história de amor no Theatro Guarany
6º Festival Dança Pelotas reúne bailarinos de sete cidades gaúchas, além do Uruguai
Por: Michele Ferreira
michele@diariopopular.com.br
Mais de 400 bailarinos cruzaram o palco do Theatro Guarany neste final de semana, em um total de 150 coreografias. É um retrato do 6º Festival Dança Pelotas. Uma mescla de ritmos e gêneros, com a participação de academias e escolas de dança de sete cidades gaúchas - Guaíba, Porto Alegre, Bagé, Capão do Leão, Candiota, Piratini e Pelotas - e também de Melo, no Uruguai.
Além da mostra competitiva, o sábado e o domingo foram marcados por oficinas gratuitas e fórum de debates. Desta vez, com o forte engajamento do curso de licenciatura em Dança da Universidade Federal de Pelotas (UFPel); uma decisão em sintonia com um dos aspectos que ganharam força nesta 6ª edição. "Entendemos que o festival, além do concurso, também tem um importante caráter na formação e no conhecimento dos profissionais", destaca o presidente da Associação de Dança de Pelotas (Adap), Daniel Amaro.
Dentro dessa lógica, logo na primeira atividade, o evento contou com a liderança e a bagagem do coreógrafo que atua em Joinville (SC), Wald Oliveira. E diante de bailarinos de diferentes estilos - jazz, balé clássico, dança do ventre e dança contemporânea - Oliveira afirmou, em tom de provocação. De criação: "Às vezes, a gente fica tão preso ao nome da dança, que perde com isso. Não é preciso nome. Dança é entrega", resume.
É uma lição que a jovem Isadora Klee, 26, já assimilou. Há anos. Começou a dar os primeiros passos nos palcos aos três anos de idade e nunca mais parou. Balé, jazz, contemporâneo, sapateado e uma convicção: a dança alimenta corpo e alma. Hoje, embora já não ocupe uma cadeira na faculdade de Direito da UFPel, a advogada ainda participa do projeto de extensão Grupo Universitário de Dança (Grud).
Maturidade
Um dos diferenciais desta 6ª edição foi a participação do público da terceira idade, através dos grupos do Sesc e da coreógrafa Laís Hallal. É uma oportunidade para, movidos pela arte, trocarem o eventual desânimo pela autoestima em alta.